Grupo Calvo incrementa seu EBITDA em 34%, chegando aos 66 milhões de euros

O grupo internacional de alimentação Calvo atingiu em 2016 a cifra de 575,4 milhões de euros em vendas líquidas mundiais. Isso representa um aumento de 4,7% em relação a 2015. O excedente bruto de exploração cresceu sensivelmente e chegou aos 66 milhões de euros, 34% a mais do que no exercício anterior.

Desde o exercício de 2014, o Grupo Calvo apresenta suas contas anuais consolidadas aplicando o critério das Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF). Em consequência, a cifra de negócios se apresenta livre de todo tipo de atividades comerciais e promocionais.

Por mais um ano, o grupo espanhol, líder em conservas de pescado, tem demonstrado a solidez de sua estratégia e a fortaleza de sua posição em todos os mercados, melhorando sua capacidade de gerar receitas recorrentes e a rentabilidade do negócio. Desde 2009, o grupo multiplicou por quatro seu EBITDA e reduziu sua proporção dívida/EBITDA em 24%, até chegar a 2,0.

O Conselheiro Delegado do Grupo Calvo, Mané Calvo, destacou a rota de crescimento sustentável e rentável que o grupo mantém há mais de uma década e o fato de que esse crescimento ocorre todos os anos, inclusive nos mercados mais maduros. Nesse sentido, reafirmou a aposta do grupo na inovação e na melhoria contínua, em nível operacional e comercial.

Inovação

No que se refere à inovação, o ano se encerrou com um investimento de 1,6 milhões de euros em I+D+i, o que resultou no lançamento de novos produtos, como o Atum Claro Light, um produto com 50% a menos de gorduras, que inaugura uma nova categoria, voltada a consumidores cada vez mais conscientes de uma dieta equilibrada e baixa em gorduras.

Também, durante 2016, o Grupo Calvo deu início ao ambicioso projeto de transformação industrial para os próximos quatro anos, que representará um investimento de 25 milhões de euros na fábrica de Carballo (Galícia). Este processo, baseado na melhoria contínua, busca alcançar a eficiência máxima, a competitividade, a flexibilidade e a sustentabilidade da planta.